28/10/24
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) enfrenta graves interrupções em seus serviços de limpeza urbana devido à falta de combustível e materiais básicos. A escassez de recursos paralisou atividades essenciais como poda de árvores, varrição de ruas e manutenção de praças. Os cinco ecopontos da cidade, responsáveis por receber resíduos volumosos, estão lotados pela falta de transporte adequado, com locais críticos como o Jardim Guanabara 2, onde materiais se acumulam há semanas.
Servidores denunciam que faltam sacos de lixo, ferramentas manuais e até uniformes, o que gera atrasos e ociosidade nas equipes. A poda preventiva de árvores, crucial antes do período chuvoso, está comprometida, aumentando o risco de quedas e incidentes com galhos em vias públicas. A Comurg, por outro lado, afirma que as operações seguem normalmente, mas reconhece a necessidade de novas licitações para a aquisição de materiais essenciais.
Em uma medida recente, a Comurg rescindiu parte de seu contrato com a Ita Serviços Ltda., reduzindo a frota e o número de motoristas, o que agravou ainda mais as dificuldades operacionais. O acúmulo de resíduos e o desamparo nas áreas de descarte representam um risco adicional de proliferação de doenças, como dengue e zika, especialmente com o período chuvoso em curso.
Esse cenário revela a incapacidade da Comurg de atender às demandas de limpeza urbana e expõe a urgência de uma ação imediata para reverter a crise. Moradores de Goiânia enfrentam ruas sujas, praças abandonadas e ecopontos inoperantes, tornando a retomada eficiente desses serviços essenciais um ponto crítico para a saúde e segurança pública.