24/01/25
O ex-secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, desviou cerca de R$ 7 milhões do Fundo Municipal de Saúde (FMS), segundo auditoria realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM). A investigação revelou que os recursos não foram aplicados conforme o previsto, prejudicando áreas como o pagamento de impostos e a previdência dos servidores municipais, o que comprometeu a gestão do SUS na cidade.
Entre 2021 e 2022, período em que Durval Pedroso estava à frente da Secretaria de Saúde, o TCM identificou que mais de R$ 7,2 milhões foram retidos, deixando de ser repassados a áreas essenciais, como a previdência dos servidores, o imposto de renda e pagamentos a prestadores de serviços.
A auditoria do TCM também apontou falhas específicas no repasse de R$ 31 mil à previdência dos servidores e R$ 30 mil à folha de pagamento, em 2021. A diretoria do FMS foi notificada sobre essas irregularidades, tendo solicitado um prazo de dez dias para apresentar justificativas.
Em 2022, o TCM reprovou as contas da Secretaria de Saúde por desviar R$ 7,1 milhões. A investigação indicou que Pedroso cometeu apropriação indébita e agiu com plena consciência da ilegalidade de seus atos, falhando em repassar valores que deveriam ser destinados a depósitos e consignações de servidores e prestadores de serviços.
