06/04/25
O empresário Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo em 2024, anunciou o lançamento de um condomínio de alto padrão em Pirenópolis, no interior de Goiás. O projeto, batizado de Riviera da Comenda, terá apenas 30 unidades residenciais e exigirá dos interessados mais do que poder aquisitivo: será necessário passar por um processo seletivo para adquirir um lote.
“Não é seu dinheiro que faz você entrar aqui. Você precisa ser selecionado para estar aqui”, declarou Marçal em vídeo publicado nas redes sociais. Segundo ele, a proposta do condomínio é reunir “poucas famílias” com perfil semelhante e com potencial para gerar “network” — termo usado para descrever a criação de redes de relacionamento e oportunidades profissionais ou de negócios.
O lançamento oficial do empreendimento aconteceu na última quinta-feira (3), embora o anúncio já tivesse sido feito em 26 de março. A iniciativa é uma parceria com o ex-BBB Yuri Fernandes, que também atua no setor imobiliário.
De acordo com Marçal, o Riviera da Comenda terá estrutura diferenciada voltada para um público seleto. Entre os atrativos, o empresário cita:
- apenas 30 unidades residenciais;
- pista de pouso para jatinhos;
- trilhas privativas ao longo do rio Tapiocanga;
- portaria com vigilância 24 horas;
- academia completa;
- muros de 2,80 metros de altura;
- três praças internas e playground.
A proposta, segundo o empresário, é oferecer um espaço que una segurança, conforto e oportunidade de convívio com pessoas de mentalidade semelhante. “Se você tem o perfil, esse espaço é para poucas famílias no país […] Prosperar não é só sobre dinheiro, é sobre ter tempo para desfrutar com a família, treinar seus filhos, e viver de forma equilibrada. Clica aí e veja se você consegue uma vaga”, afirmou.
Para adquirir um lote, os interessados devem preencher uma aplicação inicial. Se aprovados pela equipe do empreendimento, seguirão para as etapas seguintes até a eventual confirmação da compra. Os critérios de seleção não foram detalhados, mas Marçal deixou claro que a proposta é evitar que o condomínio seja apenas uma transação imobiliária.