15/04/25
Câmara Municipal de Goiânia, que as críticas feitas pelo deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) à atual gestão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) têm motivação política. Segundo Kitão, Clécio estaria insatisfeito por não ter conseguido manter influência na empresa pública.
As declarações foram uma resposta às falas do deputado, que na segunda-feira (14) criticou a administração da Comurg e do prefeito Sandro Mabel (UB). Kitão, no entanto, afirmou que durante a campanha eleitoral de 2024, Clécio tentou negociar apoio político com a promessa de continuar indicando cargos na companhia — proposta que teria sido recusada por Mabel.
“Ele ofereceu apoio condicionando a manter os cargos dele lá. Condicionando a mandar no presidente da companhia, como ele mandava no Alisson [Borges, ex-presidente da Comurg]. O prefeito negou. Porque lá é uma empresa, não um cabide político”, declarou o vereador.
Kitão também defendeu as mudanças promovidas por Mabel na companhia. De acordo com ele, houve uma redução no número de cargos comissionados, de 554 para 106, o que teria gerado uma economia mensal de R$ 9 milhões na folha de pagamento. “A Comurg vai virar orgulho do goianiense, não a casa de escândalos que era antes”, completou.
As declarações de Kitão receberam apoio de outros parlamentares. O vereador Heyler Leão (PRD) afirmou que a atual administração representa uma mudança inédita na empresa. “Nunca vi na história uma transformação na Comurg como vejo agora. E tem que ter coragem mesmo de fazer”, disse.
Já o vereador Thialu Ghiotti (Avante) destacou o perfil técnico da nova diretoria da companhia, sob o comando do coronel Cléber Santos. “O que esta administração quer é transparência, seriedade e execução dos serviços prestados”, afirmou.