23/04/25
Deputados estaduais e presidentes de partidos aliados do governo de Goiás começaram a organizar a distribuição das candidaturas proporcionais para as eleições de 2026. Segundo a coluna Giro, de O Popular, a articulação prevê concentrar a maioria dos deputados estaduais que tentarão a reeleição em quatro legendas: União Brasil, MDB, Avante e Solidariedade.
A estratégia, que tem entre seus principais articuladores o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (sem partido), busca garantir que União Brasil e MDB – partidos comandados, respectivamente, pelo governador Ronaldo Caiado e pelo vice-governador Daniel Vilela – abriguem os parlamentares com mais de 30 mil votos obtidos em 2022. Já Avante e Solidariedade devem receber os que tiveram votações abaixo desse patamar.
Ainda conforme apurado pela coluna, as demais siglas da base devem ficar restritas a nomes sem mandato. Exceções devem ser a deputada Rosângela Rezende, que permaneceria no Agir, e o Progressistas (PP), que pode ser incorporado ao União Brasil por meio de federação.
O modelo em debate leva em conta a regra das sobras eleitorais, que exige que o partido atinja ao menos 80% do quociente eleitoral para disputar essas vagas. Além disso, cada candidato precisa alcançar 20% do quociente para se eleger. Em 2022, 12 das 41 cadeiras da Assembleia foram preenchidas por meio das sobras.
Bruno Peixoto adiantou que União Brasil e MDB devem lançar chapas com ao menos oito deputados estaduais candidatos à reeleição. Avante e Solidariedade, por sua vez, podem ampliar suas bancadas para até seis parlamentares cada.
O Avante, partido ao qual Bruno Peixoto cogita se filiar com o objetivo de disputar vaga na Câmara dos Deputados, tem hoje três cadeiras na Alego. O Solidariedade soma quatro. Já União Brasil e MDB ocupam, respectivamente, oito e seis cadeiras na Casa.