Goiânia, 14/05/2025
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“É prova de gestão”, diz Mabel ao anunciar economia histórica na Comurg

08/05/25

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) começa a apresentar sinais concretos de recuperação financeira após anos marcada por gastos excessivos e má gestão. Segundo demonstrativo de resultados (DRE) referente ao primeiro trimestre de 2025, a empresa reduziu R$ 210 milhões em despesas, na comparação com o mesmo período do ano passado. A expectativa é que, com o fechamento dos dados de abril, o volume economizado alcance R$ 280 milhões, caminhando para um corte próximo de R$ 1 bilhão ao longo do ano.

A economia mensal da companhia é um dos principais indicadores dessa virada. Em 2024, a Comurg consumia cerca de R$ 70 milhões por mês. Agora, o custo mensal caiu para R$ 40 milhões. A redução é resultado direto de mudanças na gestão financeira e de uma política de controle de gastos que contrasta com os tempos recentes da companhia, marcada por ineficiência, dívidas e denúncias de corrupção.

A recuperação da Comurg é uma das promessas centrais do prefeito Sandro Mabel (UB), que aposta na reestruturação da empresa como símbolo de sua gestão. Em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás, ele destacou que, pela primeira vez, a companhia caminha para o superávit. “Entramos com seriedade, tiramos quem precisava sair e estamos colocando ordem. A economia é prova de coragem e de gestão”, afirmou Mabel.

A direção da Comurg também trabalha para modernizar a empresa, com foco na renovação da frota e aquisição de equipamentos mais modernos e eficientes. A meta é adequar a estrutura da companhia à sua real demanda, abandonando práticas ultrapassadas e adotando soluções logísticas mais alinhadas com a capital.

Segundo a atual gestão, o processo de reestruturação é amplo, envolvendo desde os profissionais que atuam nas ruas até os cargos de direção. O objetivo é entregar um serviço público mais eficiente e sustentável, com controle rígido dos gastos e foco na qualidade. Caso mantenha o ritmo de recuperação, a Comurg poderá encerrar o ano com as contas equilibradas — algo inédito nas últimas administrações.


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