12/05/25
O vice-presidente da Celg, Gustavo Mendanha (MDB), traça três possibilidades para seu futuro político: disputar o Senado em 2026, compor como vice na chapa ao governo ou lançar candidatura ao Palácio das Esmeraldas em 2030. As informações são do Jornal Opção.
A hipótese de ser vice-governador, no entanto, está praticamente descartada. Como o candidato natural ao governo pelo MDB será o atual vice-governador Daniel Vilela, uma chapa “puro sangue” está fora de cogitação. Diante disso, restam a Mendanha as opções de tentar uma vaga ao Senado ou adiar o projeto majoritário para a próxima década.
Caso decida disputar o Senado, Mendanha dificilmente permanecerá no MDB. A tendência é que busque uma nova sigla nas próximas movimentações partidárias. O União Brasil, embora relevante no cenário estadual, dificilmente acolherá o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia — já que o nome da primeira-dama Gracinha Caiado é prioridade da legenda para o Senado.
Entre os partidos que sinalizam abertura estão o Progressistas (PP) e o Republicanos. No entanto, o caminho no PP pode ser mais estreito: o presidente regional da sigla, Alexandre Baldy, também tem manifestado interesse em disputar a única vaga ao Senado.
Nos bastidores da base governista, há quem diga que Mendanha só ficaria sem espaço caso o PL feche aliança com Daniel Vilela. Nesse cenário, o nome cotado para completar a chapa ao Senado ao lado de Gracinha Caiado seria o do vereador Major Vitor Hugo (PL), aliado próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ambos são militares de origem e compartilham forte vínculo político e pessoal.
