12/05/25
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) registrou uma redução de R$ 210 milhões em despesas no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados constam no Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) da empresa e foram verificados pelo Diário de Goiás junto à diretoria financeira da estatal.
A economia pode chegar a R$ 280 milhões quando forem consolidados os dados de abril, ampliando ainda mais o cenário de recuperação da companhia. Antes com um custo mensal estimado em R$ 70 milhões, a Comurg passou a operar com cerca de R$ 40 milhões por mês — um alívio considerável para os cofres públicos.
A atual gestão classifica os números como “impressionantes”, especialmente diante do histórico da empresa, marcada por má gestão, dívidas e dificuldades na prestação de serviços em administrações anteriores. Para o prefeito Sandro Mabel, os resultados são reflexo direto de um choque de gestão e de medidas de austeridade.
“É prova de gestão, é prova de coragem. Entrar lá dentro e tirar aquela turma toda bagunçada, corrupção, e uma porção de coisa. Nós abrimos aquela porta, entramos com seriedade e, então, fizemos uma economia grande e vamos fazer muito mais com seriedade”, afirmou o prefeito, em entrevista ao Diário de Goiás.
Mabel também destacou que a meta é transformar a Comurg em uma empresa superavitária até outubro deste ano — algo inédito, segundo ele, nas gestões anteriores, que agravaram a crise da companhia.
A reestruturação em curso inclui a modernização da frota, a renovação de equipamentos e a implantação de novas tecnologias, especialmente nas áreas de logística e limpeza urbana. A direção também tem investido na revisão de processos e na valorização da força de trabalho, desde os servidores da linha de frente até os cargos de chefia.