17/05/25
Apesar de movimentações nos bastidores que sugerem uma possível aproximação do Partido Liberal (PL) com o governo de Goiás, o senador Wilder Morais, presidente estadual da sigla, reforçou nesta sexta-feira, 16, que o partido terá candidatura própria ao governo em 2026. Em entrevista ao jornal O Popular, o parlamentar evitou se comprometer com composições para o Senado, mas foi enfático ao defender que o PL deve ocupar protagonismo nas eleições estaduais.
"O PL é o maior partido do Brasil. Aqui em Goiás temos vários representantes, deputados estaduais e federais. O PL, hoje, por ser o maior partido, nós vamos ter candidato ao governo do estado, e logicamente teremos parcerias com vários candidatos que possam compor essa chapa. Não teria nenhuma dificuldade disso", afirmou Wilder.
O senador sinalizou que as decisões do partido em Goiás estarão alinhadas com os interesses do ex-presidente Jair Bolsonaro, nome ainda defendido como pré-candidato à Presidência da República, mesmo diante da atual condição de inelegibilidade. "Nesse momento político, o que nós conversamos é isso. Só a Deus permite saber o que vai acontecer no ano que vem nessa mesma data e o rumo aqui em Goiás", disse Wilder, reforçando que as definições eleitorais seguirão orientações de Bolsonaro.
Presente na abertura da 78ª Exposição Agropecuária de Goiás, em Goiânia, Wilder foi questionado sobre a possibilidade de apoio ao vice-governador Daniel Vilela (MDB), considerado um dos nomes mais fortes para suceder Ronaldo Caiado (União Brasil). A hipótese foi descartada por ora: "A determinação nacional é que a gente tenha chapa majoritária em todas as cidades", declarou o senador.
Wilder também afirmou que o PL trabalha para lançar pelo menos 120 candidatos a deputado federal no próximo pleito. Embora não tenha cravado um nome para a disputa ao governo estadual, disse que há diversas opções em análise. "Hoje a migração para o PL é muito grande. A estrutura do partido é muito grande no país inteiro. Com toda certeza, ele vai ter, aqui em Goiás, uma candidatura majoritária", destacou.
Encerrando sua fala, o senador reforçou que a definição passará pela liderança nacional da legenda e pelo ex-presidente Bolsonaro: "Tem vários nomes que podem ser. Isso vai ser uma decisão nacional. Até porque nós vamos ter que ter palanque para o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro aqui em Goiás", concluiu.