24/05/25
Em vídeo publicado em suas redes sociais, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria considerando aplicar sanções a escritórios de advocacia ligados às esposas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Gayer, tais medidas seriam uma resposta a supostas ações dos magistrados que teriam extrapolado suas competências.
"Trump já considera mirar até os escritórios e esposas dos ministros do STF", declarou Gayer no vídeo. Ele mencionou que atualmente, as esposas dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes possuem escritórios de advocacia, e que esses estabelecimentos poderiam ser alvos de sanções internacionais.
O deputado sugeriu que tais sanções poderiam ser aplicadas com base na Lei Magnitsky, legislação norte-americana que permite ao governo dos EUA impor sanções a indivíduos envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos. Gayer argumentou que as ações de alguns ministros do STF justificariam a aplicação dessa lei.
"Se os ministros do STF estão agindo fora da Constituição, é natural que haja uma resposta internacional", afirmou o parlamentar. Ele também criticou a atuação do Supremo, acusando-o de interferir em outros poderes e de perseguir adversários políticos.
Até o momento, não houve manifestação oficial do STF ou dos ministros mencionados sobre as declarações de Gayer. A possibilidade de sanções internacionais a membros do Judiciário brasileiro é um tema sensível e pode gerar tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos.