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Agência lista mais de 1.400 mensagens críticas a Lula e a Haddad em IOF

29/05/25

A decisão do governo federal de elevar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) gerou forte repercussão negativa nas redes sociais e aplicativos de mensagens. Desde a última sexta-feira (23), mais de 1.400 mensagens críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, circularam em grupos públicos de WhatsApp e Telegram, segundo levantamento da empresa de monitoramento Palver.

O aumento, que em alguns casos elevou a taxa de 1,1% para até 3,5% sobre transações financeiras, foi comparado à polêmica envolvendo a suposta taxação do Pix no início do ano. Usuários associaram a medida a uma tentativa de aumentar a arrecadação à custa da população, reacendendo o debate sobre carga tributária e impacto econômico.

A análise de sentimento realizada pela Palver mostra que o tom das mensagens é predominantemente negativo. A narrativa crítica foi reforçada por influenciadores e figuras públicas, como o jornalista Alexandre Garcia e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que também fizeram menções a suposta censura e tentativas de controle da opinião pública.

Fernando Haddad, que classificou a medida como “técnica” e disse que teve aprovação do presidente Lula, concentrou parte do desgaste. O próprio presidente confirmou a decisão no fim de semana. A maior parte das mensagens, de acordo com a análise, teve origem em grupos com DDDs do estado de São Paulo, o que indica reação significativa entre setores da elite econômica.

Ao todo, as 1.400 mensagens únicas com menções ao “IOF” foram registradas em pelo menos 240 canais monitorados, com alcance potencial superior a 2 milhões de usuários. A Palver identificou que esse novo episódio representa mais uma crise de imagem enfrentada pelo governo em meio a reações negativas a políticas econômicas.


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