01/06/25
O deputado estadual Talles Barreto (União Brasil), atual líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, reafirmou sua disposição de continuar na política, mesmo que não seja indicado para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Cotado para a vaga, ele afirma ter entregado a decisão “nas mãos de Deus”.
“Se der certo, bem; se não, amém”, declarou o parlamentar, ao comentar o processo de escolha do novo conselheiro ao jornal Opção. Segundo ele, qualquer definição deve passar pelo aval do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e do presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil). “Nós temos um líder, Ronaldo Caiado, e temos o dever de ouvi-lo”, acrescentou.
Talles refutou rumores de que poderia deixar a política caso não fosse escolhido para o TCM. Ele garante que segue ativo e com respaldo político. “Na verdade, se não for para o TCM, vou disputar mandato de deputado federal ou de deputado estadual. Não sairei da política”, assegurou. “Não abandonei nenhum dos municípios que represento na Alego e os prefeitos vivem me ligando e me incentivando a disputar mandato em 2026. No momento, ao menos 12 prefeitos me pressionam para continuar na política. E, por certo, é o que eu vou fazer.”
Vice de Daniel
Questionado sobre o cenário eleitoral para 2026, Talles também comentou as especulações em torno da chapa encabeçada por Daniel Vilela (MDB), atual vice-governador e pré-candidato à sucessão de Caiado. Para ele, o nome do vice ainda está em aberto, mas a conjuntura favorece a indicação de um perfil técnico com apelo no agro e junto ao eleitorado conservador.
“Pela conjuntura, postulo que o vice pode ser José Mário Schreiner, pois agrega o segmento do agronegócio e o eleitorado bolsonarista. A Faeg faz um excelente trabalho e os sindicatos rurais estão disseminados por todo o Estado”, afirmou. Ele também citou outros possíveis nomes: “Pedro Sales, Adriano da Rocha Lima, Zeli Fritsche e Paulo do Vale, técnicos e políticos de valor, também são bons vices.”
Sobre a participação do PL na aliança, Talles acredita que o partido de Wilder Morais, Gustavo Gayer e Major Vitor Hugo irá se somar à candidatura de Daniel ao Palácio das Esmeraldas. “Acredito que o PL apoiará a candidatura de Daniel Vilela para governador e lançará um candidato a senador, que tanto pode ser Gayer quanto Vitor Hugo”, avaliou.
Para o deputado, a eventual composição tem força para encerrar a disputa já no primeiro turno. “Uma chapa com Daniel Vilela para governador, com José Mário ou Adriano da Rocha Lima na vice e Gracinha Caiado e Gayer (ou Vitor Hugo) é muito forte e, por isso, ganhará no primeiro turno”, concluiu.
