29/06/25
No X, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) declarou durante o carnaval: “o Feriado de Carnaval é a época do ano que eu menos tenho esperança no Brasil”. Em reação, o ativista Gustavo Veloso reagiu com severidade: “E eu perco as esperanças no Brasil quando um verme da categoria do Gustavo Gayer, que bêbado e com o nariz entupido de cocaína, atropelou três pessoas matando duas delas e deixando uma terceira tetraplégica não esteja preso. GAYER ASSASSINO DELINQUENTE” — escreveu no mesmo canal.
A crítica de Veloso remete a episódios do passado do parlamentar: em 2000, Gayer se envolveu em um acidente de trânsito sob efeito de álcool que resultou no atropelamento de três pessoas, com duas mortes confirmadas e uma terceira tetraplégica. A comunicação foi relembrada por documentos oficiais da Polícia Civil e do Ministério Público de Goiás, registrados em matérias que descrevem o trágico episódio e a posterior prescrição do processo por homicídio culposo.
Além disso, em 2015, Gayer foi preso em flagrante por dirigir embriagado após colidir seu veículo contra uma guia e fugir de abordagem policial, episódio com repercussão midiática. Este histórico lança nova luz sobre a coerência do parlamentar ao criticar as celebrações carnavalescas.
Nos últimos anos, Gayer também enfrentou contestações judiciais: o STF recusou um pedido seu contra a deputada Silvye Alves (União Brasil-GO), que o acusou publicamente de causar mortes em acidente embriagado, enquadrando-o em processo que envolveu imunidade parlamentar. Sua trajetória é marcada por outras controvérsias, como o envolvimento em operação da PF, acusações de disseminação de fake news e processos por injúria e racismo.
Para Veloso, a pose moralista de Gayer no X é inconsistente diante de seu passado: “um verme da categoria… atropelou três pessoas matando duas delas”.