08/07/25
O senador Wilder Morais (PL) parece estar em uma verdadeira encruzilhada política, com a difícil escolha de qual "companhia" pode ser mais palatável – ou menos prejudicial – para seus planos em 2026. A dúvida paira entre a proximidade com o presidente nacional de seu partido, Valdemar Costa Neto, e seu antigo padrinho político, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
Análise do Opção aponta Valdemar Costa Neto, o “teflon”, coleciona passagens pela prisão, incluindo uma por corrupção no Mensalão e até passou ileso até aqui no inquérito do golpe.
Do outro lado, temos o ex-governador Marconi Perillo, que também chegou a ser preso pela Polícia Federal, mas, "não há notícia de que tenha sido condenado à prisão pela Justiça". Apesar de ter sido secretário de Estado e, aparentemente, amigo um dia, Wilder Morais teme se associar ao desgastado ex-governador.
A questão central, aparentemente, não é a ética ou o passado dos "amigos". Enquanto a história de Wilder Morais é "limpa", a coluna sugere que a companhia de Valdemar Costa Neto, o "ex-presidiário", pode deslustrar a imagem que a direita espera de um líder.