11/07/25
A forte insistência da federação PRD & Solidariedade em ter o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), em seus quadros, ganha um novo contorno: a possível filiação do deputado seria estratégica para salvar o mandato da deputada federal Magda Mofatto (PRD) nas eleições de 2026.
Magda Mofatto, em 2022, foi eleita nas "sobras" do PL, conquistando a terceira vaga da chapa com 81.996 votos. Esse número é menos da metade dos mais de 200 mil votos de Gustavo Gayer, o que indica que sua eleição foi turbinada pelos quase 600 mil votos de legenda do PL, que elegeu quatro deputados federais naquela eleição. Diante de um cenário de menor "puxada" de legenda em 2026, a presença de uma figura forte como Bruno Peixoto se torna crucial para a viabilidade de sua reeleição.
Enquanto o vereador Thialu Guiotti, presidente do Avante, insiste que Bruno Peixoto assumirá o comando de sua legenda em Goiás, as conversas do deputado estadual estão, na verdade, mais avançadas com a federação PRD & Solidariedade.
A chegada de Bruno Peixoto é vista como a salvação para a federação. Sem ele, há uma preocupação de que o grupo não consiga eleger sequer Magda Mofatto. A expectativa é que, ao se filiar ao PRD ou Solidariedade, Bruno Peixoto não apenas se eleja deputado federal, mas também contribua para a reeleição de Magda Mofatto e possa até "puxar" outro nome para a chapa, como Lucas Calil (atualmente no MDB), que também disputaria um mandato federal.
A movimentação nos bastidores políticos goianos revela a complexa teia de alianças e estratégias para a próxima eleição, onde a força de um nome como Bruno Peixoto pode ser determinante para a sobrevivência e o fortalecimento de chapas partidárias.
