14/07/25
Diante da decisão do atual presidente americano Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos, o deputado federal Zacharias Calil (União Brasil) optou por uma posição evasiva, que tem gerado críticas no meio empresarial e político.
Mesmo com o impacto direto sobre a competitividade do Brasil no comércio internacional, especialmente em setores como o agronegócio, Calil evitou condenar a medida e preferiu declarar que “ainda é cedo para um posicionamento definitivo da Frente Parlamentar do Empreendedorismo”. A declaração foi dada em vídeo postados nas redes sociais.
A justificativa de Calil soa insuficiente diante da gravidade da decisão americana, que ameaça diretamente milhares de empregos no país e prejudica a balança comercial brasileira. Enquanto outros parlamentares e representantes do setor produtivo cobram uma resposta contundente do governo e do Congresso Nacional, o deputado preferiu adotar uma postura de espera, afirmando apenas que "já estamos estudando medidas e avaliando os impactos dessa decisão sobre a economia brasileira”.
O silêncio diante de um ataque econômico direto ao Brasil levanta dúvidas sobre a quem o deputado realmente representa: os interesses do setor produtivo brasileiro ou os laços ideológicos com o trumpismo.
Com essa postura ambígua, Calil se distancia do papel que a Frente Parlamentar do Empreendedorismo deveria cumprir: o de defender com firmeza os interesses do setor produtivo brasileiro, independentemente das conveniências político-ideológicas. A crise está posta, e o silêncio cúmplice pode sair caro.