02/08/25
O deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL‑GO), conhecido por sua postura patriótica e atuação como defensor da pauta conservadora, tem se mantido inativo na crise gerada pelo anúncio de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.
A omissão contrasta com a imagem de patriotismo construída ao longo de sua carreira. Ele já se posicionou como defensor da soberania nacional em diversas frentes, mas agora não atua visivelmente para proteger os exportadores brasileiros ou fomentar discussões estratégicas. Sua postura apática levanta a questão: até que ponto o discurso nacionalista se traduz em ações efetivas em defesa do Brasil?
Parlamentares do Congresso e representantes do setor produtivo têm intensificado esforços para abrir canais de negociação com autoridades dos EUA. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty e do ministro das Relações Exteriores, participou de interlocuções técnicas; o vice‑presidente Geraldo Alckmin e o chanceler Mauro Vieira reforçaram publicamente a disposição do país ao diálogo. Gayer, porém, permaneceu em silêncio institucional neste momento crítico.
Em síntese, a falta de mobilização política ou diplomática por parte de Gustavo Gayer coloca em xeque sua condição de representante comprometido com os interesses nacionais. No momento em que o país enfrenta uma crise econômica e diplomática potencialmente grave, a ausência de sua atuação destaca-se como falta de liderança — especialmente quando outros atores, incluindo membros do governo, empresários e deputados, buscam alternativas para evitar um colapso nas exportações brasileiras.
