31/08/25
O senador Wilder Morais (PL) e o deputado federal Daniel da Agrobom (PL) contestaram a inclusão de seus nomes em possíveis investigações sobre o uso de emendas pix. Eles afirmam que as indicações não constam em relatórios oficiais e que não existe irregularidade a ser apurada.
A manifestação ocorre após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que determinou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a identificação de 964 emendas sem plano de trabalho registrado entre 2020 e 2024. O prazo para os estados detalharem a situação é de dez dias.
Wilder Morais apontou que a emenda de R$ 1 milhão destinada a Cristalina foi retirada a pedido dele em maio de 2024. “Durante toda sua trajetória, o senador Wilder sempre pautou sua atuação pela transparência e legalidade”, informou sua assessoria em nota.
Daniel Agrobom reforçou que a emenda de R$ 500 mil para Estrela do Norte não teve execução porque o município não confirmou ciência do repasse no sistema federal.
Um relatório da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados indica que, em Goiás, apenas 12 planos de trabalho não foram enviados ao TransfereGov, mas nenhum deles corresponde às emendas dos três políticos.
No país, o levantamento mais recente da consultoria registrou 318 planos de trabalho pendentes, somando R$ 198 milhões. Já os dados do TCU, colhidos em julho, apontavam 964 emendas, que representam R$ 649 milhões.