09/09/25
O apresentador Ratinho abriu o jogo sobre o maior arrependimento de sua carreira, revelação que faz parte do documentário “Ratinho: Sem Filtro”, que estreia nesta terça-feira (9) no SBT. O projeto em três episódios apresenta detalhes inéditos da trajetória do comunicador, que nesta segunda-feira (8) completa 27 anos na emissora.
Segundo Ratinho, o episódio mais marcante em termos de erro ocorreu durante o sequestro de Wellington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo e Luciano, entre dezembro de 1998 e março de 1999. Na época, ele organizou uma arrecadação por telefone para tentar ajudar a pagar o resgate de US$ 5 milhões exigido pelos criminosos. Hoje, admite que a iniciativa foi um equívoco. “Eu conhecia os sequestradores, eram violentos e criaram fama no meu estado. Falei na televisão que fazia uma campanha e arrecadava o que eles pediam. O Zezé e o Luciano, principalmente o Luciano, ficaram ofendidos. Eu fiquei com medo, mas eu devia ter ficado quieto. Foi um erro. Eu pedi desculpas e ficou tudo certo depois”, afirmou.
O documentário ainda aborda outras passagens polêmicas da carreira, como o período em que seu programa saiu do ar, entre 2007 e 2009, e a transição do estilo “mundo-cão” para um formato mais leve. Além disso, revela curiosidades, como o valor real da multa paga por Silvio Santos à Record quando contratou Ratinho em 1998, e explica por que ele deixou de realizar campanhas para pacientes com doenças raras no programa, prática comum no início de sua trajetória.
Com depoimentos de familiares, inclusive das netas, a produção também resgata a vida pessoal e profissional de Ratinho antes da chegada ao SBT. Um episódio compacto será exibido no SBT Repórter, às 23h15 desta terça, enquanto a versão completa ficará disponível no streaming +SBT.