10/09/25
A recente postura do senador Wilder Morais (PL) tem gerado forte reação entre produtores e lideranças do agronegócio em Goiás. Em vez de defender os interesses do setor que mais impulsiona a economia goiana, o parlamentar tem se alinhado a agendas externas que fragilizam a competitividade local e ampliam os impactos do tarifaço. Para um estado que depende fortemente da produção agropecuária e da força do setor produtivo, a falta de sintonia do senador com essa realidade expõe sua desconexão política e econômica. A análise é do jornal Diário do Estado.
No Senado, espera-se que o representante de Goiás esteja ao lado de quem gera riqueza, empregos e arrecadação. No entanto, as posições assumidas por Wilder levantam questionamentos sobre sua coerência e comprometimento. Ao defender medidas que atingem diretamente produtores e empresários, ele se afasta dos interesses da população que o elegeu e coloca em xeque sua representatividade.
O momento exige liderança firme e alinhamento com as necessidades locais. Goiás precisa de parlamentares que ajudem a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento sustentável, que incentivem a geração de empregos e renda e que protejam a competitividade dos produtos goianos. O oposto disso é agir em favor de pautas que fragilizam a economia estadual, justamente no momento em que o país tenta consolidar a recuperação pós-pandemia.
Diante dessa postura, o Diário do Estado ressalta que é fundamental que entidades do setor produtivo, sociedade civil e governo estadual mantenham vigilância e pressão. A defesa dos interesses de Goiás deve estar acima de disputas ideológicas ou projetos pessoais. A prosperidade do estado depende de representantes comprometidos com a realidade de quem produz e trabalha, e não de políticos que caminham em desconexão com o motor econômico goiano.