Goiânia, 01/11/2025
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Caiado diz que país “não resiste” a novo mandato de Lula

28/10/25

O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (27) que o Brasil “não resistirá” a um novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante encontro com representantes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), no Rio de Janeiro, Caiado criticou a expansão dos gastos públicos, o avanço da dívida federal e a alta carga tributária. “Um governo Lula 4 seria igual a Dilma 2, quebrou empresas e deixou 4 milhões de brasileiros desempregados”, disse.

Com base em dados do Tesouro Nacional e do Banco Central, Caiado afirmou que a política fiscal do governo federal cria um cenário de desequilíbrio econômico. Segundo ele, a carga tributária já ultrapassa 32% do PIB enquanto não há crescimento proporcional da produtividade. “Estados e municípios mantêm equilíbrio, mas o governo federal concentra poder e impostos, drenando recursos da sociedade para sustentar uma máquina cara e ineficiente”, declarou aos empresários fluminenses.

O governador também acusou Lula de assumir compromissos fora do orçamento em ano eleitoral e de usar incentivos seletivos para beneficiar setores estratégicos com fins políticos. “Estamos chegando a uma relação dívida/PIB que pode bater 94% em alguns anos, enquanto a capacidade de crescimento do país está em torno de 28%. Há um descompasso no financiamento do setor público, que já se aproxima de R$ 1 trilhão”, afirmou.

Caiado comparou Lula à ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment em 2016. Segundo ele, o país vive risco semelhante ao cenário que levou à recessão e ao desemprego durante o segundo mandato de Dilma. “A crise de Dilma foi causada por irresponsabilidade fiscal. Os exageros e excessos provocaram a perda de milhões de empregos e isso pode se repetir. O Lula 4 será uma Dilma 2”, afirmou. Para Caiado, os efeitos dessa política só serão sentidos de forma mais grave após as eleições de 2026.


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