24/11/25
A temporada 2025 da Série B terminou, e os três clubes goianos seguem firmes — quase de mãos dadas — na disputa que já virou uma espécie de confraternização anual. Goiás, Vila Nova e Atlético Goianiense encerraram mais um ano “abraçados” na segunda divisão, reforçando a dura realidade de que o futebol goiano até tenta chegar à elite, mas insiste em frustrar seus torcedores no caminho.
O Goiás protagonizou a montanha-russa mais conhecida da competição: começou liderando o primeiro turno, empolgou a torcida com chances reais de acesso e, quando chegou a hora da verdade, simplesmente desabou. Em um roteiro repetido há uma década, o Esmeraldino voltou a ver a Série A escapar por entre os dedos — uma tradição que ninguém queria manter, mas que se repete com precisão quase científica.
O Atlético Goianiense, recém-rebaixado, retornou à Série B sem a força esperada. Oscilou ao longo do campeonato, não ameaçou o G-4 e terminou num confortável meio de tabela — confortável demais para quem queria subir, mas ainda assim longe de qualquer desespero. Foi mais um ano de promessa não cumprida, com a equipe precisando rever o projeto para voltar a respirar ares de primeira divisão.
O Vila Nova, por sua vez, fez o que dele mais se espera: uma campanha segura, mas sem grandes ambições. Distante da briga pelo acesso, o Tigrão manteve estabilidade e encerrou o ano sem sustos, porém também sem dar sinais de que poderá romper, em breve, a barreira que separa o sonho da elite e a rotina da Série B.
Ao fim da temporada, fica a sensação de que o futebol goiano segue firme em sua luta para voltar à principal categoria nacional — mas, em 2025, a luta terminou exatamente onde começou. Entre altos, baixos e ironias involuntárias, Goiás, Vila Nova e Atlético seguem lado a lado, alimentando a esperança dos torcedores… e, ao mesmo tempo, testando diariamente a paciência deles.
