18/12/25
O ex-governador e pré-candidato pelo PSDB, Marconi Perillo, aparece como o nome mais rejeitado entre os principais cotados para a disputa do Governo de Goiás. Nas três últimas pesquisas divulgadas, ele lidera o índice de eleitores que afirmam não votar nele de forma alguma, um sinal claro de desgaste político persistente. No levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, Perillo registra 39,2% de rejeição, o maior percentual entre os pré-candidatos.
No mesmo estudo, a pré-candidata do PT, Adriana Accorsi, aparece com 24,4%, enquanto Wilder Morais (PL) soma 13%. Já o vice-governador Daniel Vilela (UB) apresenta o menor índice de rejeição, com 10,3%, o que o coloca em posição mais confortável no cenário inicial da corrida eleitoral. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de dezembro.
Levantamento posterior da Goiás Pesquisas/Mais Goiás indica que Adriana Accorsi alcança 31,9% de rejeição, tecnicamente empatada com os 29,3% de Marconi Perillo. Já na pesquisa da Real Time Big Data, realizada entre 3 e 4 de dezembro, ambos aparecem com 41% de rejeição, patamar considerado elevado e que evidencia forte resistência do eleitorado a esses nomes.
No caso de Perillo, a rejeição elevada é associada ao acúmulo de desgastes ao longo de seus mandatos, às operações policiais que investigaram desvios de recursos públicos em sua gestão, ao desequilíbrio fiscal herdado pelo Estado e aos altos índices de violência registrados no período em que esteve à frente do Executivo.
Os dados indicam um eleitorado atento e com memória recente das gestões passadas. Nesse contexto, a rejeição tende a se consolidar como um fator decisivo no processo eleitoral, com potencial para influenciar alianças, estratégias de campanha e o próprio desenho da disputa à medida que as candidaturas forem oficializadas.
